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"œNão vou ser coadjuvante", dispara Regina Sousa sobre ser vice de Dias

Ao analisar a formação da chapa do PT, a senadora rebateu críticas e disse não acreditar em "œboicote" por parte de partidos insatisfeitos.

30/07/2018 10:07

Após uma série de discussões e embates, o PT confirmou na última sexta-feira (27) a senadora Regina Sousa como a vice de Wellington Dias na chapa majoritária. O nome da parlamentar será homologado na convenção partidária, prevista para acontecer na próxima sexta-feira (04) em Teresina. Esta é a primeira vez que Regina Sousa disputa uma eleição diretamente e mesmo ocupando uma vaga de vice, ela afirma que não vai abster de tomar decisões. “Não serei coadjuvante. Eu vou para cima, vou para a luta”, disparou.

Em entrevista ao uma emissora local, a senadora rebateu as críticas das quais em sendo alvo desde que seu nome foi oficializado na chapa majoritária. A vaga de vice era cotada para ser ocupada pelo presidente da Alepi, o deputado emedebista Themístocles Filho, mas na semana passada, uma decisão de Wellington Dias causou uma reviravolta no cenário. O governador ofereceu ao MDB a segunda vaga de senador, a ser ocupada pelo deputado Marcelo Castro, retirando a participação direta da sigla de sua gestão.


Foto: O Dia

Regina Sousa descartou que ainda haja qualquer conflito com o MDB neste sentido. De acordo com a senadora, todas as decisões foram negociadas e votadas e a ampla maioria aprovou o formato atual da chapa. “Tinham várias reivindicações que o governador teve que conciliar para poder chegar à proposta que fez. Tiveram algumas resistências, mas a decisão da maioria prevaleceu ao final. O PT está fechadinho na chapa dele e foi um processo negociado, porque aos aliados, principalmente ao MDB, interessava uma chapa pura”, explicou.

A senadora afirma ainda que recebeu várias críticas após a confirmação de seu nome como vice de Wellington e disse não acreditar em “boicote” por parte de insatisfeitos. Para Regina Sousa, se os partidos concordaram com os termos da proposta do governador e permaneceram na coligação, é porque têm um compromisso com a campanha de reeleição. “Se conseguiram fechar com todas as dificuldades, é porque estão querendo que essa chapa seja eleita. Eu não acredito que vão boicotar, cada um enfrentará seus problemas e se estão em um time, têm que jogar a favor”.

Por: Maria Clara Estrêla
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